segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Brasil no futebol feminino Olimpíco

Em 1996 e 2000, a equipe brasileira ficou em quarto lugar, sendo derrotadas por Noruega e Alemanha, respectivamente, na disputa do bronze. Mas em 2004, lideradas por Renê Simões, conquistaram a medalha de prata ao perder para os Estados Unidos na decisão. Isso atraiu a atenção de imprensa e dirigentes para o futebol das mulheres, que nunca teve campeonatos organizados e tem jogadoras que servem apenas a seleção. Como na edição anterior, em 2008 novamente conquistaram a medalha de prata ao perderem mais uma vez para os Estados Unidos.

É PRECISO OLHAR O FUTEBOL FEMININO COM OUTROS OLHOS

O início da prática do futebol feminino no Brasil começou com muitas dificuldades e os mais variados problemas, e muitos continuam até os dias atuais. As mulheres sempre tiveram dificuldades em se impor quando o assunto trata de igualdade entre os gêneros, pois na história sempre foram vistas como um ser frágil , e em muitas vezes inferiores aos homens.
As poucas condições que essas atletas possuem hoje são resultados de muitas lutas e mudanças que unidas resultaram na questão da atual. E é exatamente isso que precisamos e devemos discutir. A conquista de um espaço coloca a mulher em quase todos os esportes em igualdade, apenas respeitando as diferenças que existem entre os gêneros. Porém, por que no futebol isso deveria ser diferente?
Apesar da influência significativa que o futebol tem na cultura brasileira, a figura da mulher se apresenta de forma tímida e oprimida, como comprova o Decreto-Lei 3.199 de 1941, vigente até 1975, que para as mulheres proibia a prática de futebol. Quando as mulheres resolveram "brigar" por igualdade e se agregarem ao futebol, este esporte já estava bem firmado pela sociedade machista e se encontrava em uma fase que o profissionalismo já havia sido aceito. Portanto, o futebol era visto como um esporte determinantemente masculino, "futebol é coisa para homem", devido à postura que os atletas deveriam assumir:
A história do futebol feminino, porém, mostra-se inversa à do masculino. Quando implantado, o futebol masculino pertenceu exclusivamente à elite ( Revista Nossa História, 2006, p. 50), devido os recursos financeiros que eram requisitados para a sua prática, por falta de materiais específicos entre outras causas. Mas com as mulheres ocorreu o oposto: o grupo feminino sempre pertenceu às classes desfavorecidas.
Um dos primeiros registros da atuação da mulher foi em 1921, entre as senhoritas tremembenses x senhoritas catarinenses. A partida foi anunciada no jornal A Gazeta como atração curiosa das festividades de São João. Pouco tempo depois o futebol feminino chegou a ser exibido em circos, como atrações de curiosidades.
Voltando um pouco na história pode-se encontrar indícios de que a prática de esporte tinha domínio masculino, como comprova o Decreto-Lei 3.199, de 1941, vigente até 1975, que, em seu artigo 54, estabelece que "às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza". E, em 1965, o Conselho Nacional de Desportos delibera que as entidades desportivas devem seguir a seguinte norma em relação à prática esportiva das mulheres: "Não é permitida a prática de lutas de qualquer natureza, futebol, futebol de salão, futebol de praia, pólo, halterofilismo e beisebol". Hoje, essas normas não têm validade, mas ainda há muito que mudar.
Hoje ainda não é possível afirmar que as dificuldades daquela época foram vencidas. Isto considerando que a sociedade ainda (mesmo que a idéia esteja começando a mudar) discrimina a mulher que mostra um interesse na prática . Pode-se afirmar esse fato através de análises feitas no campo sociológico.
Enquanto não há um reconhecimento por parte da sociedade, algumas mulheres vão se envolvendo com o futebol por caminhos diferentes, sem necessariamente precisar ser atleta:
Desde o princípio o futebol feminino tem sofrido muitos preconceitos. Ainda hoje é muito difícil para esse esporte se firmar, visto que não há instituição responsável por administrar a modalidade no Brasil.
Por muito tempo, a questão do sexo tem sido usada para impedir a participação feminina nos esportes. Disfarçando o preconceito, um discurso de que é uma forma de preservar a feminilidade.
A mídia também tem um pouco de culpa na situação atual, uma vez que não tem dado importância à atleta feminina tanto quanto ao masculino, e quando abre uma exceção, acaba enfocando a beleza da mulher, o "corpo", a questão da sexualidade, e não o esporte em si.
Enquanto a mentalidade da sociedade não mudar, as mulheres sempre terão dificuldade em conquistar seu espaço. "Não é a identidade feminina que requer reconhecimento, mas sim a condição das mulheres como parceiras plenas na interação social" .

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Em jogo bastante movimentado, equipe do Carioca vence amistoso contra Cocotá




Equipe do Carioca se apresentou muito bem e venceu por 5x0




Quem assistiu o amistoso entre as equipes do Carioca Atlético Clube e Cocotá, realizado no último dia 17 de janeiro pensaria que o time já estava no seu décimo jogo na temporada.


Contudo era o primeiro e em uma partida bastante movimentada o Carioca aplicou uma goleda de 5x0.


Ambas as equipes já tinham se enfrentado na Copa Carioca de Futsal e o jogo terminou com vitória do Cocotá.


Mas parce que o society fez bem para o Carioca que atropelou o jogo e venceu com gols de Fani Riga(2), Dani Cardoso(2) e Camilinha.


O time do Carioca dominou completamente o jogo e não deu chances ao adversário que pouco conseguiu chegar ao ataque.

2009: Vasco vence CEPE Caxias e é campeão estadual feminino sub-20


A equipe feminina do Vasco, derrotou por 7x4 o time do CEPE Caxias e sagrou-se campeão estadual sub-20.
O jogo foi realizado na Rua Bariri.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

História do Futebol Feminino


A mulher tem sido importante para o desenvolvimento e evolução do futebol até hoje. Os primeiros indícios datam desde o tempo da Dinastia Han((25–220 CE) em que elas jogavam uma variação do antigo jogo chamado TSU Chu. Há outros relatos que indicam que, no décimo segundo século, era usual que as mulheres desempenham jogos de bola, especialmente na França e na Escócia Em 1863, foram definidas regras para prevenir a violência no jogo, enquanto que era socialmente aceitável para as mulheres. Em 1892, na cidade de Glasgow, Escócia, houve o primeiro jogo de futebol entre as mulheres.
Uma competição anual, em Lothian, Escócia durante a década de 1790 é relatado, também.
O documento mais conhecido sobre os inícios do futebol feminino remonta a 1894 quando Nettie Honeyball, um ativista dos direitos da mulher, fundou o primeiro clube desportivo britânico chamado o Ladies Football Club. Honeyball, convicta de sua causa declarou que pretendia demonstrar que as mulheres poderiam alcançar a emancipação e ter um lugar importante na sociedade.
Lady Florence Dixie desempenhou um papel fundamental na criação do jogo, organizando jogos de exposição para caridade, e em 1895 ela se tornou presidente da British Ladies' Football Club, estipulando que "as jovens devem entrar no espírito do jogo com o coração e a alma." Ela providenciou uma turnê para a Escócia da equipe de futebol de Londres.
A Primeira Guerra Mundial, foram a chave para a superlotação de futebol feminino na Inglaterra. Porque muitos homens foram para o campo de batalha a mulher foi introduzido na força trabalhadora. Muitas fábricas tiveram suas próprias equipes de futebol que até então eram privilégio de homens. A mais exitosa destas equipes existe foi Dick, Kerr's Ladies of Preston, Inglaterra. A equipe foi bem sucedida, atingindo resultados como os de um jogo contra uma equipe escocesa que levou um "chocolate" de 22-0.
No entanto, no final da guerra, a FA não reconheceu o futebol feminino, apesar do sucesso e popularidade. Isto levou à formação da English Ladies Football Association (Associação de Futebol das Senhoras Inglês) cujo início foi difícil devido ao boicote da FA que levou mesmo a mulheres a jogarem em estádios de Rugby.
Após a Copa do Mundo 1966, o interesse dos amadores cresceu de tal forma que a FA decidiu voltar atrás e em 1969 criou o ramo feminino da FA. Em 1971, a UEFA instruiu seus respectivos parceiros a gerir e promover o futebol feminino e na Europa ele foi consolidado nos anos seguintes. Assim, países como a Itália, E.U.A. e o Japão têm ligas profissionais cuja popularidade não inveja o que é atingido pelos seus similares do sexo masculino
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